quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Tropa de Kadhafi destruiu aviões no aeroporto de Trípoli, dizem rebeldes


Os conflitos que resultaram na conquista do aeroporto de Trípoli pelos rebeldes líbios deixaram pelo menos duas aeronaves completamente destruídas na quinta-feira (25).

Os rebeldes afirmam que as forças leais a Muammar Kadhafi começaram a disparar contra os aviões durante o tiroteio, causando um incêndio.

As aeronaves:

- Airbus A300B4-622R, prefixo 5A-DLZ, da Libyan Arab Airlines;
- Airbus A300B4-620, prefixo 5A-IAY, da Afriqiyah Airways.


Fotógrafo caminha diante dos destroços da aeronave no aeroporto de Trípoli nesta quinta (25)

Fogo iniciado por tiros destruiu o avião, que pertencia à companhia Afriqiyah Airways


Fontes: G1 (com agências internacionais) / ASN - Fotos: Reuters - Vídeos: CNN / Reuters


                                          E sacanagem porque nao destroi a casa da mae deles ?

Finalmente, o Boenig 787 Dreamliner tem certificação para voar



Finalmente! Depois de muito sofrimento e atrasos, o Boeing 787 Dreamliner foi certificado para voos pela FAA (Federal Aviation Administration) e pela EASA (European Aviation Safety Agency), os órgãos regulatórios de aviação dos EUA e da Europa. Agora a Boeing pode começar a fazer entregas do avião para os clientes da empresa. E o avião é fenomenal.

O que torna o Dreamliner diferente? Fibra de carbono: este é o primeiro grande avião do mundo feito principalmente com este compósito. São 35 toneladas de plástico reforçado, para o qual foram usadas 23 toneladas de fibra de carbono. O Dreamliner também é mais eficiente em consumo de combustível que os modelos anteriores da Boeing, por ser mais leve devido à fibra de carbono.

O 787 voou pela primeira vez no final de 2009 nos EUA, mas desde então vem enfrentando problemas para ser aprovado: afinal, há riscos no uso de fibra de carbono em aviões. Mas a Boeing testou o Dreamliner o bastante, e respeitou as regras de aviação, e por isso conseguiu o aval da FAA e da EASA. A primeira entrega do 787 será para a japonesa ANA, em 26 de setembro. Boa viagem, Dreamliner!


                                                                                                   Fonte: Boneing  via Jesus Diaz  (gizmodo.com.br)

Justiça determina que Gol plante árvores em Guarulhos para compensar poluição de aviões



O Tribunal de Justiça de São Paulo obrigou a companhia aérea Gol a plantar mudas de árvores na cidade para compensar os danos causados ao meio ambiente pela emissão de gases tóxicos no aeroporto internacional de São Paulo (aeroporto de Cumbica), em Guarulhos. A decisão foi publicada na última quinta-feira (24) pelo desembargador Renato Nalini.

A empresa, segundo a ação civil proposta pelo Ministério Público de Guarulhos, poderá optar por duas alternativas de compensação: plantar mudas em florestas públicas da região ou ainda aplicar uma taxa por passageiro em um fundo municipal responsável pelo desenvolvimento de tecnologias limpas e ações em prol do ambiente.

Em nota oficial, a Gol disse não ter recebido qualquer intimação da ação e não se posicionará sobre o assunto até que a decisão do Tribunal de Justiça seja oficializada.

Outras ações

A Gol não será a única a ser responsabilizada pela poluição no aeroporto de Cumbica. É o que garante o prefeito de Guarulhos Sebastião Almeida. "Essa decisão foi apenas a primeira de muitas outras que estão por vir", disse ele, que enfatiza a necessidade das empresas aéreas recompensarem o ambiente e a população por suas ações.

Em 2010, o Ministério Público de Guarulhos - ao identificar a existência de ação lesiva ao meio ambiente causada nas manobras de pouso, taxiamento e decolagem de aeronaves - propôs a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para todas as companhias aéreas com atividade no aeroporto internacional de São Paulo. "Nenhuma delas, no entanto, assinou o termo", relata Almeida.

A saída foi instituir ações civis públicas contra aproximadamente 40 empresas nacionais e internacionais. O juízo de primeiro grau entendeu não haver legislação apta a determinar a compensação pretendida pelo MP e indeferiu a petição inicial. Mas o Ministério Público recorreu à Câmara Reservada ao Meio Ambiente do Tribunal de Justiça que reformulou a decisão. "Reformulação que começou com a Gol, mas que provavelmente se estenderá para as outras empresas também", afirma o prefeito.

Poluição

O volume de gás carbônico emitido anualmente no aeroporto de Cumbica, segundo dados da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), chega a 14,4 milhões de toneladas. Para compensar essas emissões seria necessário o plantio de 2,9 bilhões de árvores por ano.

Fonte: UOL Notícias - Imagem via pousadadacmradanielecarreiro.blogspot.com

Aeroportos do pais terão sistema para pouso com visibilidade zero


Infraero vai investir R$ 35 milhões em Guarulhos, Galeão e Curitiba.

Para sistema funcionar, empresas aéreas vão ter que treinar pilotos.

A Infraero está investindo R$ 35 milhões nos aeroportos de Guarulhos (SP), Galeão (RJ) e Curitiba (PR) para permitir o pouso de aeronaves mesmo em condições de visibilidade zero.

Os três aeroportos serão os primeiros do país a contar com um equipamento chamado ILS (sigla em inglês para sistema de pouso por instrumento) categoria três, de acordo com a Infraero. Com ele, os pousos poderão continuar ocorrendo mesmo em dias de forte neblina ou nebulosidade. Hoje, quando isso acontece, esses aeroportos chegam a suspender suas operações.

Mau tempo fecha aeroportos e causa transtornos aos passageiros

No aeroporto de Guarulhos, o maior do país, o ILS categoria três deve começar a funcionar em setembro. Nos outros dois, o prazo para a conclusão das obras necessárias é o final de 2013.

Hoje, os três aeroportos contam com o ILS categoria dois, que também auxilia pousos com pouca visibilidade, mas não chega a permitir essas operações em casos extremos, de visibilidade zero.

O ILS é composto de dois tipos de antenas, instaladas na ponta e na lateral da pista de pouso. Elas informam as aeronaves sobre a distância e a inclinação delas em relação à pista.

Equipamento e treinamento

Para que o ILS categoria três seja utilizado, o avião precisa contar com um equipamento específico, que interage com as antenas, e os pilotos e copilotos devem estar treinados para operá-lo. A maioria das empresas aéreas estrangeiras já está capacitada para isso. Mas as nacionais ainda não.

“Com esse equipamento o piloto pousa sem visibilidade nenhuma. Agora, para que isso funcione, os pilotos e copilotos precisam estar treinados e as aeronaves dotadas de equipamentos”, disse o diretor de Aeroportos da Infraero, João Márcio Jordão.

Ele afirmou que a realização da Copa de 2014, que vai acontecer no Brasil entre os meses de junho e julho, período em que se costuma registrar fechamento de aeroportos no país devido a más condições climáticas, influenciou na decisão da Infraero de investir no novo sistema.

O G1 apurou que o governo exigiu que as empresas aéreas brasileiras façam os investimentos necessários para operar com o ILS categoria três. As empresas, porém, consideram que o custo de treinar funcionários e equipar as aeronaves é muito alto e o investimento não compensa, já que o novo sistema vai ser pouco usado. Diante da pressão do governo, porém, as empresas devem aceitar fazer o investimento.

A TAM informou que todas as suas 153 aeronaves têm condições de operar com o ILS categoria três. Entretanto, falta treinar seus pilotos e co-pilotos. A empresa informou ainda que está “avaliando os requisitos para o treinamento dos tripulantes e os custos da manutenção dessa certificação.”

A Gol não respondeu a perguntas sobre presença de equipamentos em seus jatos nem sobre treinamento de funcionários para operar com o ILS categoria três. A assessoria da empresa pediu para que o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) fosse ouvido sobre o assunto.

O diretor técnico do Snea, Ronaldo Jenkins, disse que o sindicato ainda não tem uma posição sobre o início da operação do novo sistema e que vai discutir o assunto com as empresas aéreas.


                                   Fonte: Fábio Amato (G1) - Foto: N. Rodrigues/AE